ILHA DE CAPRI – GRUTA AZUL
Visitar a Gruta Azul, na Ilha de Capri (Itália) é sem dúvida alguma um passeio inesquecível.
Para entrar lá já é diferente, pois é preciso deitar no fundo do pequeno barco (até o barqueiro tem que fazer isto) para não bater a cabeça na entrada, que é mínima… Então, somos surpreendidos com o mais azul dos azuis possíveis, maravilhando nossos olhos ao contemplar o interior desta grande e espetacular gruta . Pena que é muito pouco o tempo em que se permanece lá, pois a procura dos turistas é intensa, tem até fila dos barcos do lado de fora.
E aqui vai o conselho: não tente, como eu fiz, fotografar o interior desta gruta, pois o que deve ser feito lá, simplesmente, é curtir aquele momento mágico e fugaz… Em vez de fotografar, compre postais, neles os fotógrafos conseguem os melhores resultados, certamente tiveram tempo para escolher os mais bonitos ângulos. Eu só consegui fotografar um barco cheinho de japoneses querendo fazer o mesmo !!!
A Gruta Azul é uma cavidade natural com aproximadamente 60 metros de comprimento e 25 de largura. A entrada é de apenas 1 metro de altura e 2 de largura por isso o único modo de entrar é utilizando pequenos barcos a remo, onde cabem no máximo 4 pessoas.
A cor azul da gruta vêm da luz do sol que entra através de uma janela submarina que se abre exatamente embaixo da porta de entrada. Graças a essa abertura a luz do sol brilha através do mar e deixa passar o azul mais extraordinário que se possa imaginar. Lá dentro a impressão que se tem é de que se está flutuando num céu de luz azul. É imperdível!
Esta magnífica gruta fica na costa de Capri que é uma ilha italiana ao largo da Península Sorrentina, na parte sul do Golfo de Nápoles. Tem como outros pontos turísticos a Marina Piccola e a Marina Grande, os Faraglioni que são duas enormes massas de pedra calcária que se destacam no mar (e onde antigamente eram acesas fogueiras para orientar os navegantes) Anacapri, que é a parte superior da ilha, e as ruínas da vila Jovis, uma das mais preservadas vilas da época imperial romana.
Os gregos foram registrados como os primeiros colonizadores que ocuparam a ilha. Isto significa que “Capri” provavelmente não foi derivado do latim “Capreae” (cabras), mas sim do grego “Kapros” (javalis). Como os javalis eram muito agressivos, a parte de cima da ilha, onde eles não chegavam, foi primeiramente ocupada, e é onde fica atualmente Anacapri.
Na época romana, nos tempos de Tibério, a Gruta Azul era usada por ele como piscina natural e local para suas festas. As estátuas que atestam esta ocupação encontram-se, hoje, na Casa Rossa, em Anacapri.
O imperador Tibério, ao tomar conhecimento em Roma de estar sendo ameaçado de assassinato, para sua segurança mudou-se permanentemente para Capri, de onde governou o Império até sua morte.
Informações práticas
- Como chegar: ônibus a partir de Anacapri ou barco a partir da Marina Grande.
- Aberta ao público das 9h até às 17h. E, apenas com boas condições climáticas, isso é, maré e direção do vento, senão é impossível entrar na gruta.
- Preço da entrada : em 2013, 13 euros por pessoa. Observação: os barqueiros costumam pedir gorjeta, difícil escapar … Alguns até cantam dentro da gruta, mas nem sempre são bons cantores…
ROMA – CONVIVENDO COM NATIVOS
É muito mais interessante visitar um país quando nossa hospedagem viabiliza conviver com nativos. É claro que se faz necessário ter um
mínimo de conhecimento do idioma ali falado, ou pelo menos alguém do grupo ser fluente nele.Assim, acabamos voltando com ricas experiências, como participar de um piquenique, no belo parque da Vila Borghese, em Roma, como os romanos costumam fazer aos domingos…E até conseguindo receitas de família que nos possibilitarão reviver bons momentos guardados na memória…
Acho que este foi um dos motivos de eu ter gostado mais de Roma do que de outras muitas cidades que visitei. E aqui revelo duas receitas que me foram ensinadas por Francesco ( Italiano que trazia muitas delícias para casa após fins de semana passados com sua “mamma”, moradora nos arredores de Nápoles (região da Campania)
Naturalmente, as explicações foram mediadas por Juliana, uma brasileirinha muito simpática que morava ali conosco também.
Receitas italianas:
Antepasto de zucchine
Tiramisu
PARQUE DA VILLA BORGHESE
Considerado o mais importante jardim público de Roma, o Parque da Villa Borghese fica bem no centro da cidade, e ocupa uma área de cerca de 80 hectares e é belíssimo! Foi aberto ao público em 1903, após ter sido comprado da Família Borghese, pela cidade de Roma .
Neste parque, um ponto indispensável para fotos é o lago artificial que foi construído no final do século XVIII, com uma ilha no meio, onde existe um templo dedicado a Esculápio, deus da medicina.
Muitas outras atrações se espalham pelo parque: museus, galerias de arte, estátuas, ampla variedade de árvores enormes, gramados bem cuidados que passam sentimentos de paz e propiciam relax ao povo e a turistas que sempre o visitam. Os romanos adoram fazer piqueniques lá, com a família.
Vale a pena ser visitada a Galeria Borghese, com inúmeras obras de renomados artistas como Giovanni Bellini, Raffaello, Tiziano, Correggio, Caravaggio e maravilhosas esculturas de Bernini e de Canova. As visitas duram 2 horas, e devem ser marcadas com antecedência.
Antonio Canova esculpiu esta obra entre 1805 e 1808, quando Pauline tinha apenas 25 anos. A escultura tem em sua base um mecanismo que permite girar completamente a obra, fazendo com que o espectador possa vê-la de todos os ângulos. O brilho que se observa em sua superfície não é só devido à excelente qualidade do mármore, mas também porque ele foi encerado. É uma obra que vale a pena ser vista. Pauline Bonaparte se deixou representar como uma deusa da antiguidade, sem as roupas que uma pessoa de sua condição na sociedade normalmente usaria. Ao ser interrogada por uma amiga se não tinha se sentido desconfortável posando assim, respondeu: ”Não, absolutamente! O atelier era bem aquecido”
Esta é uma escultura em mármore, uma obra prima de Lorenzo Bernini. Representa a ninfa Daphne no exato momento em que ela está se transformando em um loureiro para fugir da perseguição do deus Apolo.
Além do grande valor da obra, a extrema perfeição e a delicadeza das folhas chamam a atenção e fazem valer a visita a esta galeria de arte.
ROTTERDAM (passeio especial): O BARCO DAS PANQUECAS
Rotterdam é uma cidade super interessante para se visitar! Ela tem a segunda maior população da Holanda (um milhão de habitantes) e uma arquitetura que chama a atenção. Durante a Segunda Guerra mundial os alemães bombardearam severamente a cidade, e na reconstrução, belos e diferentes prédios modernos se ergueram em seu centro. É uma cidade com espírito jovem, pois 70% de seus habitantes tem menos de 20 anos de idade.
Meu primeiro contato com esta apaixonante cidade foi através de um passeio de duas horas e meia num barco diferente, o Pannenkoekenboot. Enquanto uma paisagem linda vai passando diante de nossos olhos, e o maior porto da Europa vai se mostrando, pode-se desfrutar de um completo buffet de panquecas, onde a proposta é comer todas as que você conseguir. Entra-se numa fila para pegar o prato, que já vem com uma panqueca aberta, com bacon ou sem, pronta para se colocar nela todo tipo de recheio que está à disposição num buffet, tanto salgado como doce.
Repetir variados recheios torna-se uma gostosa brincadeira. Após, tortas e sorvetes completam o festival gastronômico. O ambiente é muito charmoso e aconchegante. Recomendo, nota dez! É bom reservar com antecedência, o preço em 2013 é de € 23,50 euros para adultos e de € 18,50 para crianças entre 3 e 12 anos.
Outro passeio muito interessante é o Splashtours, um ônibus que realiza um tour pela
cidade e depois literalmente, cai na água e se transforma em um barco… finalizando o passeio de forma emocionante.
Ele é um ônibus normal – que transporta até 50 passageiros e roda em qualquer lugar, podendo alcançar 100 km/h.
A diferença surge na hora de entrar na água. O motorista aperta um botão e o veículo se transforma: suas rodas se recolhem e o ônibus passa a ser impulsionado por dois jatos d’água, alcançando 16 km/h.
Dica para quem viajar sozinha
Se você se aventurar sozinha, como eu fiz, viajando para um país em que não domina seu idioma, use esta “dica” para ter certeza de que não vai se perder: escreva num caderninho as perguntas que vão ser necessárias tanto no idioma daquele país, como em inglês (para isso, consulte dicionários, livrinhos de ajuda a viajantes, etc). Se falhar a sua comunicação oral, use a escrita, acompanhada de um sorriso e de um Please, ou S’il vous plait conforme o interlocutor escolhido… e depois agradeça bastante!
Garanto que funciona! No meu caso, o aeroporto era o De Gaulle, em Paris e eu precisava chegar de trem(TGV) em Avignon (689 km) no sul da França.
Uma coisa é certa: após enfrentar dificuldades e conseguir atingir os objetivos, fica um sentimento bom de crescimento pessoal! E desta forma também não se perdem aqueles bons momentos que seriam desperdiçados se o medo de enfrentar possíveis problemas vencesse!